Caminho do Itupava

29/06/2015 16:00

28 de Junho de 2014.

Participantes: Indianara, Roberta, Édio, Rafael, Anderson, Rodrigo e Giovani.

Mais de um ano depois, refiz o Caminho do Itupava!

Pegamos o ônibus CTBA – Quatro Barras (BR 116) que parte do terminal do Guadalupe às 5h40 da manhã. O mesmo ônibus para no terminal de Quatro Barras, aguarda novos passageiros, e segue rumo a Borda do Campo. Fomos até o ponto final. 

Iniciamos a trilha às 7h da manhã. Dos seis integrantes além de mim, conhecia apenas dois, o Édio e a Roberta. Por isso, desconhecia o condicionamento físico do grupo. O trajeto da trilha foi feito com um pouco mais de lentidão do que quando fiz pela primeira vez o Caminho do Intupava. Chegamos a Casa do Ipiranga às 10h30. Fizemos muitas paradas: para lanchar, tomar banho de rio... Ao contrário da última vez, agora havia tido uma estiagem, e ainda assim estava muito úmido o caminho. As nuvens abriram passagem para os raios do sol perto das 10h da manhã e fez um dia lindo. 

Em determinado momento da trilha nos separamos e percebemos que o Anderson estava com dificuldades em finalizar a trilha: ele estava com câimbras nas coxas e sentia muita dor. Ficamos combinados de que eu, a Roberta, o Giovani e o Rodrigo iríamos à frente, enquanto o Rafael e o Edio acompanhavam o Anderson. 

Certa altura percebemos que não daria mais tempo de pegarmos o ônibus das 16h15 que parte de Morretes rumo a Curitiba, pois chegamos no posto do IAP às 15h45. Na estrada interrompemos uma pickup e solicitamos às pessoas que se vissem três homens retornando oferecessem carona, pois um deles estava com dificuldades em finalizar a trilha.

Enquanto esperamos no posto do IAP, o Rodrigo conseguiu uma carona com um motociclista até o terminal de Morretes para trocar as passagens para mais tarde, sem sucesso. Teve de comprar novas passagens. E o único ônibus que sai do terminal rodoviário e para pegar passageiros em Porto de Cima é o das 16h15. Os demais saem do terminal de Morretes e só param em Curitiba, por isso quem desejar fazer esse caminho é bom já ter as passagens compradas, pois nem sempre há lugar. E, não fazer tantas paradas para chegar a tempo... 

Uma hora depois que aguardávamos no IAP, a pickup que havíamos solicitado apoio parou o carro, descendo os três integrantes que haviam ficado para trás. O Anderson sorria absurdamente animado por ter conseguido, já que por diversas vezes pensou que não conseguiria. 

O Rodrigo ainda não havia voltado da Rodoviária e ainda não sabíamos se ele havia conseguido trocar as passagens. Decidimos continuar andando. Do posto do IAP até a ponte, próximo do ponto de ônibus de Porto de Cima, ainda faltava 4 km. Mas, 1 km adiante tinha a Kombi do passeio de bóia que poderia nos dar carona. Como não era mais alta temporada, nem verão, não havia transporte de turistas para descer o rio de bóia e pegar carona, então o dono da kombi fez um preço de R$ 10,00 por pessoa para nos levar até a ponte. Ninguém estava disposto a pagar e andamos os 4 km restantes. No caminho, voltava de carona o Rodrigo, que desceu e continuou a caminhada conosco. As novas passagens foram compradas para as 20h10 e agora teríamos que ir até a Rodoviária.

Chegamos até a ponte animados com a idéia de pegar um ônibus de linha até a rodoviária, mas quando lá chegamos o último já havia passado. Ainda falava 6 km até a rodoviária. Andamos até um ponto de taxi e o taxista nos fez o preço de R$ 5,00 por pessoa para nos levar, em duas viagens, já que estávamos em sete pessoas. 

E assim conseguimos, depois de muita confusão, chegar a Rodoviária e pegar o ônibus para retornar a Curitiba. 

 

 

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